quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Comentario sobre o livro "Do Bauhaus ao nosso Caos" de Tom Wolfe

Apesar de nao ser arquiteto, achei o livro muito acessivel a leigos como eu.
Nao tenho conhecimento tecnico para poder argumentar com um profissional, mas concordo com quase tudo que Tom Wolfe escreveu.Este usou_na minha modesta opiniao_um exemplo bastante plausivel para justificar sua mais desbragada diatribe: a falta de bom senso em muitas construçoes de orientaçao modernista. A tal casa de telha reta,construida na alemanha, foi "um chute nas partes" naquilo que o empirismo milenar germanico legou aquelas plagas: o pratico e adequado chale.
Marcelo Amancio da Silva | Homepage | 12.10.08 - 10:30 am | #

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Comentario sobre o AI-5

Enviado por: Marcelo Amancio da Silva
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Boa tarde,Nassif.

So nas utopias e que encontramos pessoas e lugares perfeitos.Gostaria que com seu prestigio e fluidez,voce comentasse o que de positivo nos legou o AI-5.Nao nos esqueçamos que nem todos os militares tinham mentalidade de caserna;muito pelo contrario.Existia um setor_Divina Providencia!!_bastante progressista que foi responsavel por uma infra-estrutura pra la de razoavel.E bota razoavel nisso!!Houve investimento maciço em estradas,portos e telecomunicaçoes.Tentou-se_sem sucesso,infelizmente!_criar uma reserva de mercado para uma justa e ousada industria de informatica genuinamente brasileira.Impediu-se que grupos do ambientalismo internacional atrapalhassem a conclusao de Itaipu binacional.
Concluindo,o lado bom nao foi tao ruim assim.Ja o lado ruim...
08/12/2008 12:59
Respondido por: Luis Nassif
Marcelo, o AI-5 foi uma excrescência construída por civis e militares, contra a opinião de civis e militares democratas.
08/12/2008 13:58

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

COMENTARIOS

Enviado por: Marcelo Amancio da Silva (Comentar) | Fechar [ x ] Prezado Luis Nassif,

Parafraseando o Cazuza, a atual crise global e "um museu de grandes novidades".Guardadas as devidas(e grandes) diferenças historicas,o "crack" da bolsa de NY e a atual recessao americana, teve e esta tendo um impacto funesto na economia mundial_ to chovendo no molhado!!. Porem, ha de se ressaltar que enquanto o Brasil de la, saia de uma especie de feudalismo-de-coroneis(um zero a esquerda capitalista);o Brasil de ca, tem uma infra-estrutura economica que ja o colocou na condiçao de oitava economia do planeta.
Nao esta na hora do Brasil aproveitar a crise e agregar valor industrial nas nossas materias-primas de exportaçao? Ora, se a China prosperou vendendo quinquilharias, por que nao podemos enriquecer exportando produtos nobres: alimentos, insumos agricolas e etc?
05/12/2008 9:43

AFINIDADE

AFINIDADE
Artur da Távola


Não é o mais brilhante,
mas é o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
Não importa o tempo, a ausência,
os adiantamentos, a distância, as impossibilidades.

Quando há AFINIDADE,
qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa,
o afeto, no exato ponto
de onde foi interrompido.

AFINIDADE é não haver
tempo mediante a vida.
É a vitória do adivinhado sobre o real,
do subjetivo sobre o objetivo,
do permanente sobre o passageiro,
do básico sobre o superficial.

Ter AFINIDADE é muito raro,
mas quando ela existe,
não precisa de códigos
verbais para se manifestar.
Ela existia antes do conhecimento,
irradia durante e permanece depois que as
pessoas deixam de estar juntas.

AFINIDADE é ficar longe,
pensando parecido a
respeito dos mesmos fatos que
impressionam, comovem, sensibilizam.

AFINIDADE é receber o que vem
de dentro com uma aceitação
anterior ao entendimento.

AFINIDADE é sentir com...
Nem sentir contra, sem sentir para...
Sentir com e não ter necessidade de
explicação do que está sentindo.
É olhar e perceber.

AFINIDADE é um sentimento singular,
discreto e independente.
Pode existir a quilômetros de distância,
mas é adivinhado na maneira de falar,
de escrever,
de andar,
de respirar.....

AFINIDADE é retomar a relação
no tempo em que parou.
Porque ele (tempo) e
ela (separação) nunca existiram.
Foi apenas a oportunidade dada (tirada)
pelo tempo para que a maturação
pudesse ocorrer e que cada
pessoa pudesse ser cada vez mais.